quarta-feira, 6 de abril de 2011

Inserção das Economias em Vias de Desenvolvimento no Comércio Internacional

Na era da Globalização que estamos vivendo, em que a principal característica, é a redução das fronteiras de cada estado que permite uma maior circulação de Informação a nível Global o que leva-me a parafrasear um ilustre autor que chamava esta era de “Planeta Global”; é esta era em que a dimensão do comercio Internacional tem mais sentido pois cria mais ganhos para qualquer que seja o país que lá participe. No comércio Internacional reina a concorrência para a disputa dos melhores mercados, assim, que estiver interessado a conquistar algum espaço no comércio Internacional, terá que apresentar produtos concorrentes e que tenha alguma vantagem comparativa em relação aos outros agentes neste mercado. A Lógica do Comercio Internacional é Liberal, pois as diferentes economias planeariam competem liberalmente neste comércio, regulado somente pelas forças do mercado. Este facto, de um mercado auto regulador leva-me a perguntar-me; se é possível uma economia em vias de desenvolvimento tirar algum proveito num mercado Internacional que auto regula-se, atendendo que o mundo é desigual, pois como é que numa situação destas, Estas Economias em vias de desenvolvimento podem disputar de igual para igual, neste espaço, em que estão cercados pelos colossos do Ocidente, Os Tigres Asiáticos e Alguns emergentes da América Latina. Existem somente uma forma destes Países em vias de Desenvolvimento tirarem alguma vantagem deste processo que surge como consequência do processo de Globalização e que a cada dia aumenta mais o foço entre os Países no mundo. Esta forma é através da Formação de Blocos Regionais, isto é, através de Integração Regional que pode ser percebida segundo Ernst B. Haas (1958), com um o processo pelo qual os agentes políticos de várias áreas nacionais procuram transferir as suas lealdades, expectativas e actividades políticas para um centro novo e mais abrangente, cujas instituições possuem ou pretendem jurisdição sobre os preexistentes Estados nacionais. Este processo é uma resposta ao processo de globalização, no sentido de ser uma forma de preparar determinada região para ser mais competitiva num mundo globalizado. A formação dessas áreas pode ser interpretada como um estágio, uma espécie de “regionalização da globalização”; permitindo assim, que as pequenas economias consigam colocar os seus produtos nestes mercado mais pequenos ou que se situam ao nível regional. Mas este mesmo processo pode se tornar inviável, quando num mesmo bloco regional os países constituintes são desiguais em termos económicos, isto é, quando estes fossos de desigualdade são acrescidos.

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